Às vezes o mundo nos bate
Se aproxima de cada um de nós
E chuta
Sem medo de abater.
Às vezes cospe no chão
Nós temos que secar
A vida é apenas um passatempo
E o mundo venha nos maltratar.
Muitas vezes a solidão
Nos pega de repente
E o único aconchego que recebemos
É mais um date com esse mundo
Divergente.
O tapa na cara
A cuspida no rosto
O chute sem graça
E o fogo nos outros.
São coisas do cotidiano
Que não vêm mais nos surpreender
Pois já estamos acostumados
De tanto sofrer.
Às vezes o mundo quer
Sempre nos acalentar
Mas sabemos que o fim é o mesmo
A cova de esperará.
Sobre o autor:

Francisco Joherbete
A chave da vida é a palavra, por isso escrevo com nenhuma vergonha na cara, “as minhas palavras atraíram uma mente forte ou ofenderam uma mente fraca?”, poeta.