Catadora de papel, cor de pele preta, e preto foi o lugar onde viveu.
Amava escrever.
Reinventava na sua escrita.
Orgulho para as mulheres negra do Brasil.
Livre nas suas relações pessoais.
Insubstituível na favela Canindé.
Nunca desistiu de escrever mesmo quando não tinha caderno ou blocos de papéis.
Amorosa com a literatura.
Mulher guerreira, que enfrentou a miséria.
Ágil na produção da sua escrita.
Resistência é sua identidade.
Incomparável em sua história de vida.
Alto suficiente em seus projetos.
Divino foi seu relato em o quarto de despejo.
Excelência se percebia na sua escrita.
Jesus era seu sobrenome.
Especial na sua comunidade.
Surpreendente foi sua trajetória.
Única escritora negra a escrever em papeis encontrado no lixo.
Sim essa era CAROLINA MARIA DE JUSUS.
Sobre a autora:
Francinilda Santiago Lopes
Graduada em Letras pela Universidade Estadual do Ceará (UECE), escritora do Coletivo Mulheres Maravilhosa organizadora por Sol Figueredo, Membro do Grupo de Estudo Filhas de Avalon