Pedras, carnes e poesia
Alexandre Lucas Amanheci com cem sonetos de amor. As palavras desesperadas. O beijo com gosto de agora. Tuas mãos passageiras fazendo trilhas, descobrindo
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AuthorAlexandre Lucas
Primeiro degrau
Alexandre Lucas Acordei com a almofada de lado e meus pensamentos circulando em tua boca. A lua iluminava as lembranças da noite que
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Apagamos as luzes
Alexandre Lucas A borboleta surgiu entre sorrisos decotados. Manhã, vejo estrelas. Bebo o vermelho- arroxeado do suco de beterraba, está tudo vermelho. O
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Canções de chegada e despedida
Alexandre Lucas Tocava gemidos. A lua testemunhava o vazio da escuridão. Preenchidos de instantes devorava a fome, a sede e o vácuo. O
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O rio que nos abraça
Alexandre Lucas O rio assimétrico desenha vaginas no seu percurso. As águas caminham transbordando música. Os pássaros cantam e desaparecem entre as árvores.
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Despeje poesia na carne
Alexandre Lucas Poesia com carne, um pouco de vinho. A lucidez é uma loucura. Costurava a pele com respiro e algodão. O suor
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Carta para lembrar da verdade
Filho, Ando morrendo de vez em quando. O mundo anda perigoso. A palavra mata mais que fuzil, não é exagero. A palavra ordena
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Escolas Públicas e a distância da cidadania cultural
As escolas públicas podem desempenhar papel estratégico no processo de democratização da diversidade e pluralidade estética, artística, literária e cultural, a partir da
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O rio que nos abraça
O rio assimétrico desenha vaginas no seu percurso. As águas caminham transbordando música. Os pássaros cantam e desaparecem entre as árvores. Mastigo algumas
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O Mundo é uma gaiola
Chove. Os pássaros cantam. Neruda se declara para Matilde, em Cem sonetos de amor, mas o amor não cabe em um livro. Sinto
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