Cacau

Eu tenho uma filha doidinha,
Seu nome é cacau,
Ela é bem danada
Faz alguém rir por onde passa
Tem cor cinza da bochecha amarela
Bem doidinha e tagarela

Todo dia de manhã
Bem cedo começa a piar
5 ou 6 da manhã, ela pia pra eu acordar
Sempre quando eu como sobe em mim
Fica no meu ombro
E comigo come ali

Ela tem uma pulseira na perna
É pretinha e tem um número
Para caso ela fugir
Eu a encontre pelo mundo
Mas é claro que de cara
Não irei encontrá-la

Passará dias e noites
Pra eu conseguir achá-la
Mas não preciso me preocupar
Pois ela não irá fugir
Porque ela ama minha casa
E de lá não quer sair

Ela ama brincar
Brinca, brinca sem parar
Mais quando chega ao meio-dia
Aproveita pra descansar
Além de ser danada também é bem carinhosa,
Quando eu faço cafuné, chega a cabeça fica torta

Quando saio pra algum lugar
Tenho que deixá-la pressa
Mas quando chego em casa
Sempre tenho uma surpresa
Ou ela apronta alguma coisa
Ou suja a gaiola inteira.

Sobre a autora:

Maria Luiza Pereira Taveira

Estudante do 8º ano do Colégio Municipal Pedro Felício Cavalcanti (Crato/CE).

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